segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Éfeso e Pamukkale

Fora o frio que o frio não conta, ou melhor o frio impede de contar.
Temperatura que eu não acreditava, em torno de zero, mas com um vento que tem castigado esses três últimos dias. 
Entrei em um ônibus com quase trinta pessoas, em sua maioria Brasileiros e Colombianos. Para quem vem de uma fase introspectiva, preferi ficar calado e não conversar com quase ninguém. eles também nem ligaram, pois já estava integrados. É a melhor forma (economicamente falando) de fazer as distâncias que quero percorrer.
Comecei por ir à casa da Virgem Maria. Subimos quase 400 metros, e soube que essa casa é uma réplica, pois a original, perto daqui, permanece vigiada por uma congregação. Mesmo assim a emoção é muito grande. A fonte de água e tudo aquilo já foi abençoado pelos três últimos papas. Ouvir as histórias é uma viagem, imaginar seu isolamento e as condições em que vivia.
Logo depois fui até Éfeso. Foi uma das maiores cidades Greco Romanas, chegou a ter 250.000 habitantes no sec I. A cidade construida pelo menos 500 anos antes de Cristo e sobreviveu por mais algum tempo, até ser destruida por um terremoto por volta dos anos 600.
Se fala de Homero, de São João, de São Paulo, de Apolo, Ártemis, símbolos da medicina, da farmácia, teatros, parlamentos e casas de banho turcos, com suas latrinas coletivas e políticas, etc. 
Calcula-se que somente 13% da cidade já tenha sido revelada pelos antropólogos (demorei mais de uma hora para atravessar a parte já restaurada).

É muito interessante caminhar por essas coisas que eu pensava que estariam longe daqui. É que basta algumas travessias pelo mar Egeu que se chega á lugares tão mais conhecidos.
Depois de um almoço típico, fui até Pamukkale. É uma história diferente. Uma montanha que tinha formações de mais de mil anos, com águas termais com muito calcáreo que foram formando platos ao longo de uma colina. É como se fosse a base para a criação do mármore. Lindo, interessantíssimo, mas para andar sobre elas tem que ser descalço. a menos de 1 grau negativo. Claro que fui, não dia perder essa. Quando meus pés descongelarem eu conto o resto.
Brincadeiras à parte, essas formações estão desaparecendo, pois quando ficam sem água, as substâncias minerais vão evaporando, e...não sei porque o veio de água desviou pra os hoteis que foram construidos aqui perto... Como a natureza é corrompida. Agora estão investindo para que as águas voltem a correr na região pelos menos duas horas por dia. Quanta bondade!!!!!!!!!


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