Embora tenha perdido dois dias de Viena, descobri que me apaixonei pela cidade. O melhor foi ter ido ao concerto, por três grande motivos.
1 – Enfrentar trem e metro em uma cidade desconhecida, à
noite e em um lugar distante. Foi legal enfrentar meus medos e preocupações,
com longo trajeto a pé e vielas de um bairro desconhecido no meio da noite.
2 – o concerto foi excepcional, alem da qualidade dos
músicos e do programa, ver músicos e maestros jovens, competentíssimos, mas o
melhor de tudo: muito alegres, interativos e brincalhões. Um concerto clássico
absolutamente divertido e acessível.
3 – Encontrei minha ex namorada. Carla estava fazendo
mestrado na Alemanha, agora dá aulas em Viena e se casou com um Colombiano
muito gente fina que estava tocando na orquestra. Foi muito gostoso ver uma
pessoa que tocou sua vida, buscou seus sonhos e está realizada. Fomos jantar,
depois eles tomaram o trem para a cidade aqui perto e eu enfrentei o metro de
volta. Estações ao ar livre, a menos 8 graus, de madrugada.... Só não peguei o
trem no final, pois optei em pegar um taxi.
Pela manhã, atravessei a cortina de Ferro. Foi aqui na
fronteira entre a Áustria e a Hungria que primeiro se permitiu a passagem de
pessoas do Leste para o Ocidente. Um mês antes da queda do muro de Berlim.
Surpreendentemente estou na Hungria. Budapeste é absolutamente linda e surpreendente. O urbanismo, a civilidade e a história que se vê. Fiz um city tour, para ter uma noção da cidade. Fui a Buda, fui a Peste e marquei mais uma cidade entre as minhas paixões.
Surpreendentemente estou na Hungria. Budapeste é absolutamente linda e surpreendente. O urbanismo, a civilidade e a história que se vê. Fiz um city tour, para ter uma noção da cidade. Fui a Buda, fui a Peste e marquei mais uma cidade entre as minhas paixões.
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