domingo, 20 de janeiro de 2013

Austria - Hungria






Embora tenha perdido dois dias de Viena, descobri que me apaixonei pela cidade. O melhor foi ter ido ao concerto, por três grande motivos.

1 – Enfrentar trem e metro em uma cidade desconhecida, à noite e em um lugar distante. Foi legal enfrentar meus medos e preocupações, com longo trajeto a pé e vielas de um bairro desconhecido no meio da noite.
2 – o concerto foi excepcional, alem da qualidade dos músicos e do programa, ver músicos e maestros jovens, competentíssimos, mas o melhor de tudo: muito alegres, interativos e brincalhões. Um concerto clássico absolutamente divertido e acessível.
3 – Encontrei minha ex namorada. Carla estava fazendo mestrado na Alemanha, agora dá aulas em Viena e se casou com um Colombiano muito gente fina que estava tocando na orquestra. Foi muito gostoso ver uma pessoa que tocou sua vida, buscou seus sonhos e está realizada. Fomos jantar, depois eles tomaram o trem para a cidade aqui perto e eu enfrentei o metro de volta. Estações ao ar livre, a menos 8 graus, de madrugada.... Só não peguei o trem no final, pois optei em pegar um taxi.

Pela manhã, atravessei a cortina de Ferro. Foi aqui na fronteira entre a Áustria e a Hungria que primeiro se permitiu a passagem de pessoas do Leste para o Ocidente. Um mês antes da queda do muro de Berlim. 

Surpreendentemente estou na Hungria. Budapeste é absolutamente linda e surpreendente. O urbanismo, a civilidade e a história que se vê. Fiz um city tour, para ter uma noção da cidade. Fui a Buda, fui a Peste e marquei mais uma cidade entre as minhas paixões. 

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