terça-feira, 13 de setembro de 2011

Dobrei o cabo da boa esperança


Tomei chuva, senti frio. Vejam meu novo amigo. Existem muitos por aqui.
A cidade é realmente muito bonita, avenidas boas, cidade limpa. É merecida a fama. O guia hoje foi melhor, falava mais devagar, fazia silêncios e explicava as coisas que estávamos vendo ou fazendo. Eles não tem a menor vontade de entender ou ajudar quem não fale inglês. Caso algum amigo venha para cá e não fale essa língua, é melhor procurar guia em espanhol.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cape Town

Pois é meus amigos, eu já estive para lá de Marrakesh, ja fui para a Conchinchina e agora vou dobrar o Cabo da Boa Esperança. Amanhã eu vou pegar o barco e dobrar o Cabo.

A cidade do Cabo é de fato muito bonita. Cheguei tarde e cansado pela viagem que durou 15 horas, com somente sete de viagem, o resto foi em aeroporto. Dormi um pouco mais, e tive a manhã quieto, em meu quarto, olhando fotos e respondendo e-mails.

À tarde fui fazer um City tour. Continuei gostando da cidades, mas nunca me senti tão desrespeitado. O guia que veio me buscar não fez o menor esforço para se comunicar. Fomos buscar mais duas Turistas, eram senhoras australianas, metidas e arrogantes. Foram capazes de nem cumprimentar e ficavam conversando com o guia. Ele falava mais que a boca, não mostrava nada e ficava emitindo suas opiniões, fazendo discursos tão preconceituosos que as senhoras pararam de falar e só falavam ya. Além de falar mal de negros, reclamou do serviço do Hitler e afirmava que povo que não fala inglês não devia viajar. Falava muito e dirigia depressa, pois não queria pegar o trânsito do final do dia. Como quinta feira eu tenho o dia livre, vou pegar pegar o ônibus vermelho e fazer o city tour de verdade. Hoje não valeu.

Subi o bondinho para a Table Mountain ( sobe 1.200m quase que na vertical). É muito bonito, impressionante, mas vou tentar outra vez se o dia estiver mais limpo. Hoje eu revi nuvem, claro que muitas. Amanhã vai ser muito bom. Vou dobrar o cabo da Boa Esperança

domingo, 11 de setembro de 2011

Confissões

Amigos

Não foi fácil, mas valeu a pena. Embora alguns não acreditem no meu medo e na minha insegurança, vivo sempre inseguro e com imenso "cagaço" a cada nova experiência. Essa foi demais, passar oito dias sem encontrar ninguém que falasse uma palavra sequer de português (não é verdade que se encontra brasileiro em todo lugar). Mesmo meu espantol não me ajudou muito.

Foi mesmo uma loucura estar sem contato nenhum com ninguém que pudesse me entender, não poder pedir socorro a ninguém, sem nenhum guia ou algo que pudesse me acalmar o medo, foi foda. No Vietnã, haviasm receptivos falando espanhol, encontrava constantemente brasileiros com quem compartilhava refeições e impressões.

Sobrevoar a selva africana em aviões monomotores, descer no meio do nada e ainda morrer de frio (abaixo de 8 dentro de uma cabana de lona), morrer de calor (38 graus sem uma nuvem no céu, isso mesmo nunca vi uma nuvem sequer) foi demais para meu pobre coração. Andar de Balão, estar a poucos metros de feras, sem nenhuma proteção, comer comidas diferentes, muitas vezes sem saber direito o que era. Foi tudo muito bom.

Os lábios secaram e racharam, apesar de 3 litros de água por dia, quase sem sentir o suor e quase sem sentir vontade de mijar.

Por alguns minutos eu ficava perto do pânico, ou melhor em uma ansiedade e a vontade de ir embora, mas não podia fazer nada.

A maior parte do tempo, curti muito, fiz amigos em inglês, bati longos papos e, por incrível que pareça a gente conseguia se entender. Na última noite, fiquei bebendo vinho com um médico autraliano que socorreu Senna no dia do acidente, ele ficou muito emocionado em encontrar um brasileiro, tem verdadeira adoração pelo Airton. Fora ele, o Brasil não existe para ninguém, sabem pouco sobre nós e tem pouco interesse em saber coisas. Duas pessoas disseram que queriam ir para a Amazônia ver a catarata do Iguaçu. Um outro citou o Pelé. fora isso, a gente não existe.

Valeu muito a pena, provei para mim que é possível um monte de coisas. Lembrei muito do meu pai, filhos e netas. Senti falta dos amigos.

Obrigado a todos, por me incentivarem e ignorarem meus medos.

Etosha e Ongava


Depois do almoço, partimos para Etosha. Uma viagem muito turbulenta em um aviãozinho monomotor, é uma delícia para provar qualquer coração.

Aqui sim é o lugar para ver a selva. A vegetação já é bem típica da savana, já tem poeira e no caminho do aeroporto para o camping já encontramos seis leoas. É impressionante a paz desses gatinhos, dá uma vontade descer e brincar com eles.

Ao chegar no hotel, em Ongava, outra emoção: no laguinho em frente a área de refeição, havia uma leoa bebendo água. O carinha que nos atendia, entrou e voltou com uma espingarda. Descobri assim, que não havia nenhuma proteção em torno do camping. Estaríamos em contato direto com tudo, por isso não se pode sair da barraca sozinho, tem que esperar que alguém vá te levar e te buscar. Sempre armados, pois se necessário dariam um tiro para cima para assustar os animais.

à noite consegui entrar na internet do lugar e ver que estava tudo OK com minhas passagens e que iria para a Cidade do Cabo em lugar de ir para Maputo.

Apesar da tristeza de estar longe da Marcelinha no dia do aniversário dela, foi um dia especial. Fomos para a Reserva de Etosha. A quantidade de animais é impressionante, acho que existe um desequilíbrio ecológioco.


Damaraland


Uma região interessante. Montanhas e vales cobertas por pedras. Parece que ontem passou alguém espalhando essas pedras. Todas soltas como se tivessem sido colocadas ali. Nossos caminhos são os leitos de rio seco, imagino que seja impossível caminhar por aqui em época de chuva. O Hotel é mais rústico, mas de extremo bom gosto. Estou em uma barraca de lona, mas com piso de madeira, chuveiro, cama com mosquiteiro e colunas de madeira. Um luxo.

Fiz um passeio ontem à tarde, nada demais. Recebemos um jantar à luz de tochas, com os empregados cantando musicas tradicionais. Aqui cabem 20 hóspedes, estamos em 16 (15 ingleses e eu). Comi veado, mas isso tem muito por aqui, chego a me sentir culpado. Também comi avestruz e um outros bichos. Aqui é assim, come-se animal selvagem, pois o abastecimento é complicado.

Hoje sai cedo para andar pelas montanhas. Consegui ver apenas dois elefantes. No mais, já estou até habituado com os animais pastando em perfeita harmonia. Levamos um susto grande, o guia parou o carro, subiu a montanha e demorou uma hora para voltar, eu e minhas amigas inglesas não sabíamos o que fazer.


Depois que ele voltou rindo com seu jeito de falar e rir. Voltamos para casa, vimos Elefantes da montanha.

Damaraland é uma loucura. Paisagens bonitas, pedras que não acabam mais e um guia muito estranho, ou melhor louco. Saímos às 5 da madruga, em um frio que doía na alma. Todos os carros aqui em ponchos de lã cobertos com nylon, pois os carros são todos abertos.

Para completar a história resolveu ir atrás de um rinoceronte que vimos ao longe. Saiu das trilhas e fizemos duas horas de off Road, sobre as pedras soltas da Namíbia. Só sei dizer que a Land Rover agüenta mesmo. Claro que nem chegamos perto do rinoceronte, mas a aventura não terminava.

Sossusvlei



Hoje despertamos às 5 de La madruga, pegamos a estrada e fomos para Sossuviel. São 50 km de estrada cercado por dunas dos dois lados. São impressionantes. Quando se chega no parque, é um areião indescritível, haja 4X4. Haja pernas para subir nas dunas, haja couro para suportar o sol, haja emoção para suportar. Ainda bem que com a claridade enorme e a umidade inexistente, é comum escorrer lágrimas. Ainda bem que escorrem, não é que estou chorando, mas ainda bem que escorrem.

À tarde fomos ver um cannion impressionantes, pois suas paredes são de barro e pedrinhas de rio. Foi tudo sedmentado e agora a cada temporada de chuva o lugar se modifica.

Fiz outra madrugada, e fui voar de Balão. É muito bom, mais paz e mais amplidão. Comecei a ter melhor noção das dunas.

Na volta fomos recebidos com um café servido no meio de um campo.

Fui para o hotel e peguei um avião mono motor. Eu, minha duas velhas amigas inglesas, com quem bato longos papos e tomo chá da tarde.

Havia um Frances grande, metido e mal humorado que estava no vôo também.

Voamos quase duas horas sobre o deserto. Chegamos no litoral e sobrevoamos a costa para o norte. Chegamos em um aeroportinho, no meio do nada para abastecer e deixar o Frances.

Quebrou um dos equipamentos do avião e vamos ter que esperar um pouco. Com essa história toda o tempo fechou e perdemos tempo. Tivemos mais duas horas de viagem, sobre as nuvens, desviando de tempestade na costa, até que chegamos em Damaralang.

Kulala



Tive uma manhã impressionante. O Casal italiano ficou no aeroporto, e vim de co-piloto em um bimotor. Comigo veio um casal de mulheres da Inglaterra.O vôo foi emocionante. Foi um tributo ao meu pai, me vi voando com ele, parecia que estava ao meu lado feliz e concentrado. Para quem não sabe, meu velho era um jovem piloto de aviões. É minha grande ternura de lembrança, nos aviões eu via meu pai feliz e vivo.

A paisagem cor de palha, muitos rios secos, com árvores quase secas marcando suas margens imaginárias. Aos poucos, percebemos montanhas e rochas. Voar em avião pequeno, na frente, é uma emoção de liberdade e amplidão, não e só o quadradinho dos aviões comerciais que estão altos e distantes. Aqui a gente tem uma visão de 270 graus, esse plano enorme. Aos poucos as montanhas vão parecendo mais distantes umas das outras, elas parecem se derreter em vales de gramas, parece que estamos sobrevoando acima das nuvens, aparecem picos de montanhas com uma nuvem dourada.

Descemos no meio do nada. Uma pista de pedrinhas no meio de uma vegetação rasteira, seca e dourada. Uma 4X4 nos espera, perto de uns tambores de combustível. A maior paz que se pode imaginar, uma brisa que já começa a esquentar, alguns veados pastando, bem longe um do outro. Uma estrada que nos leva a um hotel que fica no meio de um vale. O hotel é lindo quase tudo feito com galhos secos e panos bege. Fui muito bem recebido, estou em um apartamento espetacular. Sem internet, telefone ou TV. Estou em um cercado de bambus que me permitem ficar nu, nadar em uma piscininha com hidro massagem, uma cama enorme com paredes de vidro de frente para um vale enorme.

Um paraíso de paz, acho que foi uma das melhores decisões da minha vida, ter vindo para esse paraíso.

Aqui, entre 13 e 16:30 nem os animais se animam a qualquer movimento.

É muito quente e muito frio. Varia quase 30 graus por dia. Não existem nuvens no céu. Os animais migraram para outro lugar, só existem veados, avestruzes, chacais, zebras e raposas. Muitos pássaros e águias.

Nessa época os rios estão secos, permitem essa paisagem encantadora.

A noite não se usa lanterna, basta a luz da lua e das estrelas. Meu chalé fica a 200 metros da sede. São apenas 12 chalés. Come-se muito legume, muito saboroso, mas sempre com muito pimentão.

Passeamos ontem à tarde, vimos poucos animais mas muitas formações rochosas. Subimos em uma montanha para ver o por do sol.


Dia 5 - Segunda feira – 8 da manhã



Estou em um aeroporto chamado Eros, dentro de Wiendouch. Ainda atordoado por tudo, fuso horário, paisagem, pessoas, etc. Já posso começar a falar um pouco sobre o que estou vivendo.

O Vôo para cá foi muito interessante. Encontrei o mesmo comissário velho com quem já voei duas vezes para Moçambique.


Uma comissária negra e gorda. É interessante ver nossos paradigmas quebrados. Quase só tinha alemães. Pés grandes com meias estranhas metidos em sandálias ainda mais estranhas. Tive a sensação que estava indo para uma colônia alemã, ou eles estavam indo ver o que perderam.

Aqui falam uma inglês com sotaque alemão e africano. Como sempre não fazem o menor esforço para entender e se fazer entender. Sempre falam falas longas, rápidas e se peço para falar mais devagar, ou mesmo quando digo que não falo inglês, eles repetem o mesmo com a mesma velocidade.


Cheguei aqui num domingo, e como deveria ser, não tinha nada aberto. Caminhei por muitas horas e descobri que as marcas alemãs eram só no centrinho mesmo. A cidade é muito espalhada, com muita pobreza. São casas de lata. Ao contrario das nossas favelas, aqui as casas são mais afastadas entre elas. Peguei um ônibus e circulei por toda a cidade. Todos abanam as mãos, sorriem e dão sinal para entrar em suas casas.

Parei em um mercado esfumaçado, com várias churrasqueiras, montes de carne e muitas pessoas comendo com a mão. Assando sem usar garfos ou espetos, metiam as mãos nas carnes, partiam com as mãos.

Meu hotel era um castelo, muito bem decorado e com serviço sofisticado. Comi em um terraço, vendo o por do sol e a cidade iluminada. Cama macia e pouco sono. Em compensação foi difícil acordar. Agora estou em um pequeno aeroporto, esperando um pequeno avião que vai me levar ao deserto. Por sorte tem um casal italiano que podem me ajudar um pouco a entender. Tomara que fiquem juntos um tempo, pois assim minha vida pode ser facilitada.

Histórias

Estou no aeroporto de Wiendhok. esperando voo para a África do Sul. Enquanto a bateria, o tempo de internet permitirem, vou postar as mensagens que fui escrevendo durante a viagem.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

noticia

esta tudo bem, apenas estou ha dias sem nenhum contato com o mundo.
nem telefone, nem internet, nem tambor.
nao se preocupem que quanto tiver acesso ponho noticias.
estou no computador do hotel, e tenho que sair logo, pois o sinal e instavel e incerto

domingo, 4 de setembro de 2011

Cheguei a Windhoek

Pronto, 13:30 aqui, portanto devem estar acordando. Estou cinco horas na frente.

Depois de uma noite que foi meia. Sai às 18 horas em um vôo 100% lotado. Consegui ver dois filmes: O maravilhoso meia noite em Paris, e Rio. Depois do Jantar tomei o meu remedinho e consegui dormir sem ver o vôo. Por volta de 1 hora do meu relógio já estavam me servindo o café da manhã. Viagem muito tranqüila e repousante. Fiquei um tempo em Johannesburg à espera do meu vôo para Windhoek.

Parei em uma das quick massagens e colocaram minha coluna em pé. Estou pronto para outra. Como sempre perdido entre coisas bonitas que tem nesse aeroporto. Mas resisti.

Namíbia, olhando de cima é um País cor de palha. Não tem construções.

O Aeroporto fica a 50 km da cidade. e a cidade é um lugar muito tranquilo, com ruas largas e ninguém nas ruas. A presença da colonização Alemã é forte, vou sair para andar um pouco, mas pequisei algo sobre o país para vocês.


A Namíbia, na costa atlântica da África Austral, visinho de Angola, Zâmbia, Botswana e África do Sul.

Os primeiros europeus a desembarcarem e explorarem as suas costas foram os navegadores portugueses em 1485.

Em 1885, a Alemanha passou a administrar o território do Sudoeste Africano.

No começo do Sec XX durante a partilha da África ocorreu o considerado o primeiro genocídio do século.

Em janeiro 1904, o povo local, chamado hererós, organizaram uma revolta contra o domínio colonial alemão. Derrotados pelos alemães foram levados para o deserto de Omaheke , onde a maioria deles morreu de sede. Em outubro, os namaquas também pegaram em armas contra os alemães e foram tratados de forma semelhante. No total, mais de 50% do povo morreu, por inanição ou por envenenamento dos poços

Na Primeira Guerra Mundial, a União sul Africana obteve o mandato para administrar o território.

Em 1966, a SWAPO (South-West Africa People's Organization), um movimento independentista, lançou uma guerra de guerrilha contra as forças ocupantes, mas só em 1988 o governo sul-africano acedeu a terminar a sua administração do território, de acordo com um plano de paz das Nações Unidas para toda a região.

Em 1985, a ONU reconheceu a tentativa da Alemanha de exterminar os povos hererós e namaquas do Sudoeste da África como uma das primeiras tentativas de genocídio no século XX.

A Namíbia tornou-se independente da África do Sul em 1990.

O governo alemão pediu desculpas pelos eventos em 2004

A Namíbia é um país com cerca de 1 500 000 habitantes, concentrados sobretudo no Norte e na zona da capital. A densidade populacional é reduzida ou mesmo zero, como no caso da região da Costa dos Esqueleto. A taxa de natalidade é alta, mas a percentagem de soropositivos atinge os cerca de 15%, pelo que não se espera grande crescimento nos próximos anos. Em relação à taxa de mortalidade infantil, esta situa-se nos 72 por cada 1000 crianças, sendo a esperança média de vida de apenas 39 anos.

Pais Católico, predominantemente Luterano.

Governo democrata presidencialista, bicameral.

A base da economia da Namíbia está na extração e processamento de minerais. A mineração compreende 20% do PIB e faz da Namíbia o quarto maior exportador de minerais não-combustíveis da África e o quinto maior produtor de Uranio do mundo.

Aproximadamente metade da população depende da agricultura para viver. A renda per capita da Namíbia, cerca de 4500, seja cinco vezes maior do que a média dos países mais pobres da África, a maioria do povo da Namíbia vive na pobreza, principalmente por causa do desemprego em grande escala e da má distribuição de renda, fazendo com que a maior parte do poder econômico esteja nas mãos da minoria branca. A Namíbia possui a pior distribuição de renda do mundo.

Windhoek

Windhoek ou Vinduque é a capital da Namíbia. Com uma área de 645 km² e 230.000 habitantes, tem uma densidade populacional de 356.6/km².

Windhoek é um importante centro do comércio de peles e ovelha

O nome Windhoek é derivado da palavra Wind-Hoek, que significa "canto do vento".

A cidade prosperou durante algum tempo, com o afluxo de colonos africânderes, mas as guerras entre Nama e Herero acabaram por destruí-la.

Em 1878, foi incorporado pelo Reino Unido, embora não estivesse interessado em estender a sua influência para o interior. Um pedido por parte de comerciantes resultou na declaração do protectorado alemão do Sudoeste Africano em 1884. Em 1890, a Alemanha enviou uma força militar de proteção para manter a ordem. Esta força estabeleceu-se em Windhoek, interpondo-se entre os Nama e os Herero.

Windhoek foi fundada em 18 de Outubro de 1890, quando Von François iniciou a construção de um forte, hoje conhecido como Velha Fortaleza (Alte Feste). A cidade desenvolveu-se lentamente, com apenas os edifícios essenciais e pequenas explorações agrícolas de frutas, tabaco, e gado. O desenvolvimento acelerou a partir de 1907, com a imigração de colonos vindos de outras partes da Namíbia, da Alemanha, e da África do Sul.

Durante a Primeira Guerra Mundial, tropas sul-africanas ocuparam Windhoek em Maio de 1915. Durante os próximos cinco anos, a Namíbia foi administrada por um governo militar, provocando a estagnação da cidade e do país. Após a Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento recuperou gradualmente. A partir de 1955, foram iniciados grandes projetos de obras públicas, incluindo a construção de escolas, hospitais, estradas, e a construção de barragens e aquedutos, que finalmente estabilizaram o abastecimento de água potável. O desenvolvimento da cidade acelerou-se com a independência da Namíbia em 1990.

Windhoek está situada numa região semi-desértica, com dias geralmente quentes (muito quentes no Verão), e noites frias, sendo raras as temperaturas negativas. As temperaturas mínimas situam-se entre 5 °C e 18 °C.

A maior parte da chuva cai nos meses de verão. A seca ocorre normalmente uma vez em cada década.