quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Seattle

Seattle foi incluido no roteiro apenas porque era muito mais barato ir para o Alasca. Contrariando o mapa e as distancias, ficou mais facil ur de Vancouver para Seattle de onibus e depois pegar voo para Anchorage, porer voo nacional. Foi uma bela surpresa, adorei a cidade, o museu, a torre e a comida. 
Fiquei triste por nao poder visitar o teatro Paramount, recomendado nos sites, mas so aberto às visitações aos sabados. 
Estou no avião a caminho de San Francisco. Vou tentar consertar meu computador, ou comprar outro se for necessario. Preciso comprar cuecas e meias, pois todas que eu tinha ja estavam velhas e fui "esquecendo" pelos lugares onde passei.
Tenho dois dias para conhecer a cidade e fazer tudo que preciso.
Abaixo algumas fotos de Seattle 




quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Começo da volta

9:30 e o dia começa amanhecer, visto da janela do aeroporto de Fairbanks. Disseram que o voo estava lotado, mas só tem nós dois no aeroporto. Muita preguiça, pois fiquei até 2 horas da manhã vendo a Aurora Boreal. Foi fraquinha,  mas foi. 

Interessante essa possibilidade de ver a aurora no quintal de casa, é possível pegar um vinho, dar algumas aquecidinhas periodicamente e estar olhando as estrelas, o céu e as luzes.

Uma dica importante: não venham para Fairbanks no inverno. Não existe nada funcionando e nada estruturado para turistas. Só porque faz um friozinho de -40 os motoristas não querem fazer trabalhos à noite, não organizam passeios pelas montanhas para fotografar a Aurora, Não tem safari, não tem pescarias nem navegação pelo rio só porque ele está congelado.

O dia de ontem foi de museu. Uma cidade como Fairbanks com 32.000 habitantes, tem um aeroporto lindo com seis portões de embarque. Tem um museu espetacular. Um centro cultural de atendimento ao turismo muito legal, mas com muito pouca disponibilidade para ajudar o turista. 

A cidade é bem espalhada e tudo muito longe, a  maioria dos cafés é drive thru e não tem chance de ser atendido sem carro. 

Hoje vou para Anchorage e depois de uma pequena espera vou para Seattle, para pernoitar e seguir amanhã para São Francisco. Vou ter 3 dias para dar uma aquecidinha, usar roupas um pouco mais leves. por sapato e aposentar as botas.

Estou pensando se é possível andar por chão que não seja branco e sem montes de neve ao lado. Já pensou? atravessar ruas que não está escorregando... Meu Deus, deve ser muito estranho.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Fairbank - Alasca

 Ontem, ainda em Anchorage, fomos fazer um safari e ver um monte de animais selvagens da região. Fiquei com a frustração de não ver urso, mas isso faz parte, afinal no inverno eles hibernam.
Tiveram compensações, afinal não devem ser muitos os brasileiros que atolaram o carro na neve e tivera que passar horas cavucando e empurrando uma van, com temperatura abaixo de -35 graus. 
O melhor foi ser contemplado com o por do sol maravilhoso (acima) e um bom jantar de Crab com pimenta Jalapenha.

O voo para Fairbanks saiu 23 horas e chegou meia noite e quarenta. Conseguimos alugar um apartamento bastante amplo e confortável, com cozinha e tudo (boa economia) em um lugar afastado com pouca luz, para que seja possível ver a Aurora Boreal no quintal de casa.

O dia começou a amanhecer depois da 10:30 horas da manhã.
 Depois de caminhar muito em um frio absurdo -43, conseguimos um posto para tomar um café. Já era mais de 11 horas e o sol mostrou a sua cara
 Entramos em um centro cultural, no centro da cidade, com algumas coisas bastante interessantes sobre a vida e a história dessa região, além de explicação que existe um trajeto e direção para a Aurora Boreal e aqui é um dos lugares onde o trajeto passa (se quiser ver mais detalhes vejas em http://www.gi.alasca.edu/auroraForecast/Alaska

 A cidade é muito pequena e vazia. Claro que algumas ironias do destino: a neve impede a entrada no museu do gelo. Tem certos lugares que aa perna afunda na neve até acima do joelho, enquanto que atravessar a rua é quase um exercício de patinação de tanto que as ruas escorregam.

Pude observar uma coisa que já tinha ouvido falar mas nunca tinha visto. Quando os carros estacionam, precisam ficar ligados na eletricidade, para que se consiga dar partida novamente.
 Às 4 horas da tarde já começa a escurecer, ou seja, o dia tem 5 horas
 Mas é uma cidade com recursos, sempre se encontra gelo para vender.... Aqui valem duas histórias:

A primeira é que com todo esse frio, eles sempre enchem os copos com gelo, fica tudo aguado.
O melhor foi que fomos comprar vinho, o vendedor disse que só podia vender vinho para maiores de 21 anos, portanto precisava ver nossos documentos. Como tínhamos esquecido os passaportes, o vendedor não vendeu nada para nós, porque a gente não conseguiu provar que tinha mais de 21 anos (desculpe a maldade, mas acho que é esse tipo de pessoa que elegeu esse tipo de presidente).
Meu colega apontava a minha cara e dizia: olha para a cara dele, ele tem mais de 60 anos, você não consegue ver que ele é maior de idade, nós não estamos de carro, acabamos de pedir para você chamar um taxi para nós, mas não teve jeito.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Muita neve e noite longa

Agora, 9 horas da manhã, aqui as noites são intermináveis, o céu ainda totalmente escuro, a neve cai intensamente desde ontem à tarde. Vale lembrar que tarde aqui começa às 16:30. 
Sim os dias muito curtos e as tardes longas, uma paz é uma beleza que não cansa os olhos e a alma. 
Hoje é, por alguns dias as minhas mensagens serão sem fotos, ou com alguma que eu consiga importar pelo tablet. Meu computador pifou, não liga mais. Vou esperar voltar para uma cidade que tenha loja da Apple para tentar reparar. 
Hoje é amanha Eu ficarei aqui em Anchorage, ficar mais sossegado, dando um tempinho para a recuperação do colegaga , que acredito seja muito rápida,  apesar da impaciência dele. 
domingo, às 11 da noite vamos para Fairbank e ficaremos alguns dias em um hotelzinho afastado para poder ver a Aurora Boreal.  Essa cidade está com previsão de estar com -47 graus de temperatura, só espero que com céu bem limpinho para eu curtir muito o espetáculo. 
Hoje à noite, tem uma professora de fotografias que faz saídas fotográfica, vamos ver se crio coragem e vou sem conseguir entender muito o que fala. 
Ontem fui caminhar, fui até um parque enorme onde os lagos foram transformados em pistas de patinação, o mar ali próximo está completamente congelado. O vento na cara, doía até o fundo do olho.  Estava muito longe de casa e não tinha nenhum lugar para entrar e me aquecer. 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Anchorage

O dia amanheceu lindo e branco. Nevou a noite inteira e todas as árvores estão muito brancas. O frio é intenso e a estrutura de turismo bastante precária. Só nos resta caminhar pelas ruas geladas, os cafés e Pubs (que são raros) estão fechados. 
No posto de informação a senhora simpática diz que não tem nada para fazer. Somente uma saída à noite com cachorros mas a preços abusivos, mesmo assim vale muito a pena, ver esse mundo tão imaginado mas muito surpreendente.

O frio de -39 é suportável por um tempo, depois a gente precisa entrar em um lugar e se aquecer. 

No final do dia uma surpresa desagradável. Já tudo resolvido. Um incidente ao abrir uma garrafa de vinho, cortou a mão do meu colega de jornada. Foi muito sangue, Ambulância, hospital. 13 pontos e tudo certo. Agora já passa da meia noite e vocês no Brasil estão levantando para trabalhar pois estamos com sete horas de diferença. Está tudo bem, medicado e dormindo.





quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Alasca - Anchorage

Enfim cheguei na última fronteira. Voo Tranquilo, uma viagem com janela impressionante de tanta montanha coberta de branquinho.

Um hotel até que legal, mas o frio....... -36.

Muito legal, mas ainda posso dizer pouco, pois a fome e o frio estavam demais.





segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Vancouver, segunda feira com chuva.

Depois de um domingo espetacular, a frustração de ver a meteorologia informando que o dia seria de chuva. Mais triste ainda, que tinha um problema e uma vontade. O problema não era possível adiar, pois tinha que comprar passagem para ir para Seattle e com isso economizar muito. Ir para o Alasca partindo do Canadá é muitíssimo mais caro do que ir por um voo doméstico. O melhor negócio para o bolso é ir de ônibus para o EUA e ir de lá para Anchorage.

A vontade é ir para Ilha Victória. Consultando a internet, acreditei que conseguiria fazer os dois. Depois de comprar passagem fui direto para o porto. Triste foi descobrir que o barco para ilha saia de outro porto. O jeito foi respirar fundo e encontrar bom divertimento em um dia de chuva. 

Aqui, isso é fácil.... 





Sempre tem beleza e diversão

domingo, 15 de janeiro de 2017

Vancouver, um paraíso para quem quer

O dia começou ensolarado e preguiçoso como todo domingo merece.
Lindo, azul e delicado em seu amanhecer. O velho impasse entre se lançar na cidade nova ou ficar entre cobertas aconchegantes. A curiosidade sempre vence. e a gente se lança. O hostel lotado e pouco espaço para o café, mas isso a gente resolve com paciência e preguiça.

A cidade é linda, pelo menos nesse pedaço, os estádios e as TVs anunciam o jogo uma promessa de programa que logo que se esvai ao saber que seriam CAN$100 para entrar e CAN$25 uma cerveja lá dentro.

 O negócio é caminhar pela cidade, que é perfeita estética e funcionalmente. O Pacífico penetra por canais. As pessoas tem tempo e paciência para empilhar pedra.
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 O parque é enorme e lotado por pessoas que caminham e fazem exercícios, com a calma e o tempo que o parque oferece:

 Se vê sequoias com mais de 700 anos, que são mais largas que um carro


 A estação de metro, tem um bar com um luxo 5 estrelas


sábado, 14 de janeiro de 2017

Ida para Vancouver

Ontem pegamos o trem com destino a Vancouver. Claro que com atraso de mais de três horas, mas, dessa vez, resolvemos vir na classe econômica já que seria apenas uma noite e cuidar dos custos é fundamental. Minha casa está em reforma e eu administrando uma reforma e as despesas à distância, tem sido uma ansiedade a mais.

O trem agora está lotado, as pessoas entram correndo e jogam objetos para reservar os lugares. Conseguimos um lugar no fundinho e parecia ser tranquilo. Mas como sempre pode acontecer, uma mãe com três filhas rebeldezinhas estavam do nosso lado. Uma com uma franja enorme pintada de um louro laranja, a outra com boa parte da cabeça raspada e a menor com um jeitinho de mimada. A Mãe extremamente agitada, fazia milhões de coisas, falava no telefone, abria pacotes enormes de batata frita (cada pacote quase ocupava o lugar de uma pessoa, enormes). Em determinado momento a filha mais nova, mexe na nossa bagagem e pega um pote de macarrão instantâneo e vai até a copa e volta com o pote preparado. Quando abordamos a mãe, ela disse que não, que ela que havia comprado. Esses impasses, onde a gente fica sem saber o que fazer, por envolver uma criança.

Logo depois a mãe monta um vídeo game, com uma televisão enorme. As crianças começam a jogar e gritar incomodando o vagão. A mãe, veste uma bermuda pelo avesso, espalha malas pelo corredor e vai sentar no vagão panorâmico.

Com dificuldade de dormir com o barulho, resolvo ir dormir no panorâmico. A mãe falava sem parar e a filha pequena, que veio atrás de mim, gritava, ria e chutava as cadeiras. Não tive outra alternativa a não ser reclamar para o segurança, que obrigou as meninas a desligar o game.

Apesar de dormir muito mal, a manhã foi seguida de belas paisagens e um rio cheio de gelo acompanhava o trajeto.
 A chegada em Vancouver é impressionante. Uma grande cidade, muitas pontes e industrias. Um choque para quem sai de Jasper. mas é uma cidade bonita.
 Ficamos mais de duas horas, além das 3 de atraso, para conseguir desembarcar

 Descobri uma cidade maravilhosa, ruas e calçadas largas e limpas, apesar de grande quantidade de mendigos pelas ruas


Uma boa história. Depois dos conselhos da minha nora, fui a uma região onde tem muito restaurante japonês, misturado com grandes lojas de grife. Ela disse que comia bem e por preço legal. Pedimos um prato, mas a japonesa trouxe dois. Começamos a comer, comemos muito, exageramos. Os sushis são maiores que os nosso, o salmão mais colorido, e tudo muito gostoso.

Depois de comer o suficiente para a fome de dois dias, pedimos embalagens descartáveis e fizemos cinco marmitas com o que não conseguimos comer. Foi gratificante distribuir marmitas de comida japonesa para 5 famintos e friorentos mendigos. Melhor, pagamos pelo jantar o que pagaríamos no jantar para um em um bom Japa em São Paulo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Safari e montanhas em Jasper

O frio continua matando. Antes da nascer o sol (9h) é insuportável ficar na rua.
Mas depois que a gente se aquece um pouquinho, essa cidade é tudo que se pode imaginar de acolhimento e encantamento. 

Hoje fui fazer um safari, mas é assim: ar condicionado do ônibus pifado e os pés trincando de dor de tão gelado. Um monte de velhinhas que não tinham coragem de descer do carro. O vidro sujo, como sempre em lugar tem tem neve nas estradas. Mesmo assim, vale a pena. as montanhas são impressionantemente lindas. 

O safari ficou devendo, vimos poucos animais, só renas e carneiros da montanha.