segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Thimpu


Estou no Himalaia, exatamente em Thimpu, capital do Butão. É uma cidade singela, a menor capital do mundo. Conta com 70.000 habitantes, a 2.250 metros de altitude, entre montanhas enormes. Hoje é dia 31 de dezembro. Já anoiteceu e não tenho a menor possibilidade de contato com o mundo. O Celular não pega e a internet está fora do ar já faz algum tempo. As pessoas informam que estamos com dificuldade de conexão.
Simples assim, depois de um dia inteiro andando por essa cidade, vendo templos, bibliotecas, escolas, etc. É uma cidade que de fato não está preparada para o turismo. Um dado interessante é que eles regulam mesmo a entrada de turistas. Podem entrar aqui, somente 5.000 turistas por ano. A época mais forte é entre agosto e outubro quando ocorrem as danças e festivais. Fora isso há um fluxo de monges que vem fazer retiros budistas. Eles tomam muito cuidado para não ter muita influência externa, para poder preservar as tradições.
Depois de um dia na cidade, percebo que praticamente não existem casas térreas. Sempre tem pelo menos tres andares. São amplas invariavelmente desenhadas em detalhes.
Todos os estudantes, alem da escola, freqüentam aulas de artes por seis anos no mínimo. Aprendem os desenhos, a tradição, Danças, escultura, tecelagem etc.
De tanto ver paninhos enrolados já não sei mais o que é bonito e o que é feio. Tenho dificuldade em comprar coisas, imagino minhas amigas vendo tantos panos, jóias e coisas do gênero.
Já faz 13 dias que ando por países vegetarianos, aqui então, querem ser o primeiro pais orgânico do planeta. Reparei que usam apenas colher e garfo. Tanto na Índia, no Nepal e agora no Butão, a comida tem que ser muito picante, comem co a colher e usam o garfo como apoio. Todas as comidas já vem picadas. Fazem barulho para comer (não é que fiquem estalando a língua como os chineses) mas expressam o sabor na boca.
Nesses 13 dias consegui estar sem comer nada cru, e sem consumir gelo (nem no destilado).
Não sei quando vou conseguir publicar essa mensagem, mas feliz ano novo para todos.
Estou começando o ano bem de cima. Poucas pessoas vão começar o ano mais de 2.250 metros acima do nível do mar.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Himalaia, Everest e Butão


É uma pena, mas hoje eu tenho que ir embora do Nepal. O aeroporto e tudo muito tranqüilo para sair. A expectativa é grande, pois vou chegar ao destino almejado. Vou voar observando o Himalaia. Vou ver o teto do mundo. Ver o Pico do Everest e muitos outros, O Nepal tem 8 picos com mais de 8.000 metros de altitude.

Butão é um pequeno reino nos Himalaia,localizado entre a China e a Índia. Cheguei em Paro, o único aeroporto do Pais, tinha apenas o meu avião. Um Bimotor de 40 lugares. Fica na parte funda de um vale muito fechado a 2.250 metros de altitude,
Uma das nações mais pobres do globo, de acordo com a ONU, o Butão é considerado  o pais mais feliz do mundo, segundo pesquisa da University of Leicester, no Reino Unido. O país tem fome zero, analfabetismo zero, violência insignificante e nenhum mendigo nas ruas. O butaneses são proibidos de fumar desde 2005. O Tabagismo é zero. Saúde e a educação são oferecidas gratuitamente a todas pessoas. Não há registro de corrupção administrativa e o povo adora o rei. A Felicidade é parte da constituição como política pública. O Rei atual, com sete anos no poder, decidiu que é melhor ter democracia e com isso o povo pode mandar. O conceito de felicidade tem quatro pilares - preservação das tradições, do meio-ambiente, crescimento econômico e bom governo.
O reino de 38,4 mil quilômetros quadrados é menor do que o Rio de Janeiro. Tem 72,5% de sua área coberta por florestas, 34 rios e uma biodiversidade de dar inveja a muitos países ricos. Abriga cerca de 2000 templos e monastérios budistas,
A arquitetura é uma das maiores atrações do Butão. Os prédios e casas têm estrutura de madeira e taipa (barro amassado). As estacas são esculpidas e encaixadas umas nas outras sem a ajuda de pregos. O acabamento dos telhados é feito e pintado a mão.


Casas são geralmente construídas sem projeto arquitetônico, mas os butaneses fazem consultas astrológicas antes de erguer suas residências, algumas com cerca de 900 anos.
Algumas pinturas dos prédios são verdadeiras obras de arte, com dragões e desenhos de flores, bolas, portais e rodas da sorte
Tem quatro andares que abrigam animais (térreo), diferentes gerações da família - avós no primeiro, pais e filhos no segundo - e suprimentos de inverno.


O dragão é um símbolo nacional, tanto quanto o a papoula azul e os ciprestes, tão comuns no país. O esporte nacional do Butão é o arco e flecha.



A população é adepta à poligamia, e isso vale para homens e mulheres. Alguns butaneses se casam com várias pessoas de uma mesma família. O quarto rei, Jigme Singye Wangchuk, por exemplo, é casado com quatro irmãs. 

A sociedade tradicional butanesa é matriarcal. É hábito local o homem se mudar para a casa da mulher, após o casamento. Herança também costuma ser totalmente transferida às filhas, na maioria das regiões do Butão.


sábado, 29 de dezembro de 2012

Nepal - Bhaktapur

Depois de alguns dias, onsegui compreender um pouco melhor esse negócio Hindu.
Eles creem em uma trindade chamada Trimurt. Formado por Brahma, Vishnu e Shiva.
Brahma é o criador (tem 5 cabeças e 8 braços). Vushinu é da preservação e bondade. Shiva é o Deus da destruição, renovação.
Existem algumas figuras que não sei como chamar (são como se fossem santos): Ganesha, filho de Shiva (com cabeça de elefante é o protetor, que remove obstáculos, traz sorte). Hanuman (rosto de macaco) que era companheiro de Rama.
Fora isso existem as Deusas; Durgha (poder) Lakshimi (prosperidade) e Sarasvati (sabedorias).

Hoje foi um dia especial. 
Começou por outro templo Budista. O maior do Nepal. Cercado de lojinhas e monges.


Depois vou ao templo hindu, às margens de um rio. Lá pude ver todo o processo de cremação. Isso depois eu conto para quem se interessar.


O melhor foi ir a Bhaktapur. Uma cidade medieval encantadora. Pude caminhar por ruas quase sem gente. Como hoje é sábado, as pessoas lavam roupa, os cabelos e tomam banhos. Uma sensação incrível, estar aos pés do Himalaya, andando por uma cidadezinha com mais de 12 séculos de história.




sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Katmandú e Padan

Agora que estou no Nepal e tenho uma internet um pouco mais ágiul, pude pesquisar um pouco.
Vamos comparar o que tentei explicar (usando dados do wikipedia:
O Brasil tem 8,5 milhões de km2, 194 milhões de habitantes = 22 habitantes por km.
A Índia tem 3,3 milhões de km2, 1.210 milhões de habitantes = 329 habitantes por km
A cidade de são Paulo tem 166 habitantes por km, enquanto a Cidade de Delhi tem 9.294 hab por km.
Entendem o tamanho da diferença?
Agora em Katmandú é seguinte:
O Nepal tem apenas 147 mil km2 e uma populaçã de 25 milhões de pessoas = 184 habitantes por km.
Embora ainda tenha muita gente, é uma cidade mais limpa, se pode ver melhor as coisas.
Comecei o dia indo à Swayambhunath. Um templo budista de 2.000 anos de idade. Tempintado os olhos de Buddha e é conhecida como o templo dos macacos. As pessoas fazem oferendas e os macacos pegam para comer.

Fui andar pelo centro velho de Katmandú. Existem vários momumentos e templos hindus. Aqui já não se vê mármore e riquezas. As construção são de tijolos (aliás eu não sei a orígem dos tijolos - algu[em sabe?)
Se usa muita madeira, a orígem do nome da cidade vem so sânscrito e significa refúgio feito de madeira.
Conheci o templo da Deusa Vivente. Eles escolhem uma menina para ser deusa e ir morar nesse templo, acompanhada dos monjes. a atual tem 8 anos e foi escolhida quando tinha 4 anos. 
Conheci os Palácios dos Reis. Aqui a monarquia acabou faz poucos anos. Creio que tem república ha apenas quatro ou cinco anos.
Os três palácios cabem em um quarteirão. Nada comparado aos Marajás e Sultões da Índia.
Um dado interessante é que o Nepal nunca foi colonizado ou dominado por ninguém. Por estar no pé do Himalaia não deve ter interessado a ninguém.
Hoje é feriado na cidade, pois é lua cheia. Acho que é uma lua especial. As pessoas foram para a cidade e fizeram uma passeata festiva. Tocavam tambores e vestiam trajes especiais.
Por fim fui à Lalipur, a cidade das artes. Tem estupas construidas no sec III, Além de templos diversos, consegui almoçar bem, caminhar pelas ruas e ver artesanatos. Aqui é possível ver as coisas sem ser abordado por milhões de ambulantes.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Varanasi e Nepal


Sai do hotel antes da seis da manhã. A neblina permanece.  Varanasi é essa inquietação, a cidade não oferece nada além da energia e fé.  Uma parte de carro e depois a caminhada até chegar ao rio. Peguei uma barca, a remo é claro, e subi o rio. No meio da bruma se avista palácios, escadas, peregrinos, lavadores de roupa e fiéis. Entram no rio om uma fé enorme. Faz menos de 8 graus, mas não tem importância a fé é maior que o frio.

A Índia é isso, muita sujeira e pobreza, mas ao mesmo tempo muita pureza e riqueza. É uma experiência emocionante, despir de nossos preconceitos. Pessoas arqueadas e embrulhadas em cobertores, nem sempre são mendigos ou bandidos. No caos é preciso manter o centramento. Não é preciso compartilhar ou conhecer seus Deuses... sei lá, acho que nunca vou conseguir explicar...
Passei pelo crematório, ainda era madrugadinha, caminhei entre montanhas de lenhas, templos particulares e um labirinto de ruas estreitas, cheias de lixo, vacas e altares.
Fui consultar com um mestre em ayurvédica. Conversamos muito sobre aromas, sementes e a briga entre muçulmanos e hindus. O templo hindu está cercado de militares armados, pois é vizinho da mesquita, e está ameaçado pelo taliban. Acho que vamos viver eternamente com essa briga em nome de Deuses, ou melhor entre as interpretações que os homem fazem de seus Deuses.
Arrumar as malas não foi fácil. Tenho certeza que precisava de tempo e coragem para ficar em Varanasi e caminhar em meio a essa multidão de peregrinos.
A primeira impressão que tive em Delhi, foi desfeita. Passar pela polícia e pelos aeroportos é um sufoco. Sair de Varanasi foi uma epopeia. São muito burocráticos, complicados, etc.
Pior foi chegar no Nepal. Tive que entrar em filas para tirar o visto de entrada. As malas do voo sumiram. Parece que nas esteiras de malas descem todas as importações do país.
No fim tudo deu certo. Já estou no hotel. Já jantei e vou dormir, além de acordar de madrugada, foi um dia de muitas filas, descobertas e soluções. 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Khajuraho e Varanasi

Valeu a pena todo o esforço de ontem.
Hoje pela manhã fui conhecer os templos de Kajuraho. Construidos engtre os Sec IX e X. Tem grande influência sobre o tantrismo onde o erótico se converte em espiritual. Inspiraram o Kama Sutra. São vários templos, absolutamente esculpidos em pedra. Com tantos detalhes de sensualidade que não se pode imaginar.




 Depois disso, peguei um avião e vim para Varanasi. A cidade é a capital do Hinduismo. É a Meca para os Hindus. Todos tem que vir aqui uma vez na vida e se morrer aqui, vai direto para o Nirvana, escapando da roda das encarnações.
E cheia de peregrinos e de devotos. 
Caminhei pela cidade (é muita gente por centímetro quadrado) 
Andei pela cidade Velha e chegei ao Ganges.
 Já era quase noite e não pude ver quase nada. Amanhã vou fazer uma madrugada e vou até lá.
Fui até o lugar das cerimônias de cremação. São aproximadamente 300 corpos por dia. É uma cerimônia realizada por homens, principalmente pelo filho mais velho. Só não se crema, crianças com menos de 10 anos, mulheres grávidas, pessoas iluminadas, leprosos e ???
Depois de caminhar pela margem do rio, ver distribuição de comida aos famintos. Cheguei a um lugar onde é feita a cerimônia dos Ghants de Benares. Um processo de adoração à deusa Ganges. Tem vários instrumentos, incensos, fogo, sinos, etc. São sete sacerdotes que fazem o ritual. 
Depois disso tudo, só uma massagem. Vou jantar e dormir cedo, pois amanhã pretendo ver o nascer do sol no Ganges.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Khajuraho - quase uma ilusão.

Hoje foi um dia especial. Acordei 5:30 e estava pronto às 7:00. banho, café, mala, fechada a conta do hotel. Uma neblina que não se via nada. Esses ingleses levaram o ouro, as pedras preciosas e deixaram o fog.A neblina ia de Delhi até Agra. Moral da história, avisaram que o trem ia atrasar.
Novos avisos vieram. Às 11:00 fui para a estação.
Imaginem ficar nessa estação, em pé até as 14:30.
Era uma das coisas que eu temia, estar no meio da multidão, apertado e sem poder me comunicar e nem comer. Pior foi viver a situação de ir ao banheiro e só ter um tampão de pedra que vai até a cintura. Você mija e todo mundo fica vendo você mijar.
Embroa vagão fosse especial, era muito ruim.Ao longo da estrada, muita sujeira jogada, um lixo sem fim. Paisagens bonitas, com plantações de mostarda toda florida. Com a neblina o trem teve que ir devagar.
Moral da história: Chegeuei em Jhansi depois da 17:00. Já havia perdido a possibilidade de conhecer Orchha. Dizem que é um forte muito interessante com todos os desenhos do KamaSutra.a experiência do trem é um caso à parte.
O negócio foi comer algo. Tentar respirar (estou um pouco resfriado ou com alergia). Enfrentar 4 horas de estrada até Khajuraho. 
Estrada é bondade minha. Tinha buraco no mato esperando lugar para entrar na estrada. Pistas estreitas e sem nenhuma sinalização. O trânsito tão louco como sempre, mas com alguns agravantes: todos usam farol alto o tempo inteiro; ninguém dá sinal; as bicicletas, pedestres, vacas, cachorros, etc. não tem lanterna nem farol, mas continuam na estrada calma e lentamente.
Foi um dia atípico, mas estou bem, de banho tomado e louco por uma cama.
Essas coisas que acontecem. Com certeza ajudou a marcar a viagem, terminou bem. Esse tal de Ganesha é poderoso mesmo, como não acontecem acidentes? 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Agra - Taj Mahal

Antes de mais nada, um Feliz Natal para todos.
Eu estava planejando discordar de Ary Barroso e dizer que o azul é mais azul na India, pois a cor do céu é impressionante.
Hoje amanhece frio e com uma névoa que permaneceu o dia todo. Justo hoje que eu fui conhecer dois patrimônios da humanidade.
Estou em Agra e isso aqui não é brincadeira não. Primeiro o forte Rojo, é daqueles de filme. Muralhas de 20 metros, por 2,5 Km, cercado por um fosso de 10 metros de largura e profundidade, onde criavam crocodilos.
Ali veveram cinco gerações de sultões. 

Depois fui ao mausoleu de Itimad-Ud-Daulah - É brincadeira o que faziam de construção com mármore incrustrado de pedras preciosas.

Como a neblina não passava, fui ver o Taj Mahal.... PUTA QUE O PARIU !!!!!!! mereceu mesmo ser eleita a primeira das sete maravilhas do mundo.
A história de amor desse Sultão e construiu esse monumento se deu em 22 anos, com 20.000 trabalhadores. Isso por volta de 1631.

As histórias são muitas e interessantes.
É difícil contar por escrito ou mesmo contando por horas, pois épreciso o contraste da realidade com a conservação dos monumentos. A gente fica envergonhado de ter esse possibilidade e ver a condição de vida que fica ali, do lado de fora do portão.

domingo, 23 de dezembro de 2012

A caminho de Agra - Fatehpur Sikri


Sai ainda cedo. A estrada e o trânsito são melhores. Olhar essa paisagem e essa gente continua sendo uma sensação indescritível.
Até hoje estou viajando com um motorista. Se chama Kali. É uma boa alma, um bom homem. Estamos quase conversando. Eu tentando um inglês que ele entenda e e ele já está tentando um espanhol que eu entenda. Essa é a mágica de viajar sozinho, por um lugar onde não domina a língua. Precisamos sair do racional e contatar o que queremos exatamente falar. Prestar muita atenção nos outros pra entender o necessário.  Kali é um grande professor e um grande aprendiz.
Depois de muito observar posso confessar minhas gafes:
  1. No templo, peguei o terço usando o indicador. Isso é terrível, pois o indicador é o dedo da autoridade e do desrespeito, não se pode fazer isso com o sagrado. Se usa o terço somente com o polegar, o médio e o anular.
  2. Peguei o pão com as duas mãos para partir. Só se pega a comida com a mão direita. Se parte o pão apenas com essa mão e depois se molha nos molhos que estão no prato.

Essas foram a gafes que descobri. Não quer dizer que não tenha cometido tantos outros pecados. Até agora tenho mais dúvidas do que respostas:
  1. Por que os pais comem com a mão direita e seus filhos tem que comer com garfo e faca?
  2. Por que as mulheres trabalham, mesmo na construção civil, em andaimes de bambu, usando saris, véus e panos pendurados?
  3. Como podem usar tantos panos pendurados e não prendem os panos nas rodas das motas e das bicicletas?
  4. Como mantem suas roupas limpas em um ambiente e tarefas tão expostas à sujeira?
  5. Como podem ter patrimônio tão rico, hotéis tão legais, perto de tanta pobreza.?
  6. Como mantém a calma e não brigam em um trânsito tão caótico?

Etc.....

No meio do caminho parei em Fatehpur Sikri. Um castelo monumental, todo em pedras vermelhas. Foi construído pelo Sultão Mogol Akbar, em 1.571. Foi a segunda sede do sultão e construiu três casas para as três esposas ( uma muçulmana, uma cristã e uma Hindu). Criou uma religião que unificava todos os princípios e defendia que o Deus era um só e o mesmo.
Vale ressaltar que os os mongóis da Mongólia não chegaram até aqui, pois tinham acordo com os marajás. Essa cidade foi abandonada em 1584 devido à falta de agua no lugar.