sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano novo


Este ano de 2010 foi o mais curto de minha vida. Algumas horas a menos, mas talvez tenha sido um dos anos mais intensos. Além de tudo, estou aqui no Laos, um lugar que nunca havia imaginado conhecer, na verdade havia ouvido pouco sobre esse lugar.
Além das experiências e emoções do dia, fui a um baile. Pois é um baile com músicas laoenses, ou sei lá que língua, além das famosas universais.
Eles dançam sem tocar nos outros, quase como uma coreografia dos filmes da corte. Todos de terno e sofisticados, mas com um sorriso sincero no rosto.
Mulheres do lado de fora da roda, fazendo movimentos com as mãos e os passos marcados.
Sorriem mas é um povo sofrido.
É um povo sofrido que aprendeu o perdão.
Um povo espiritualizado que aprendeu o comunismo.
Um povo com dor mas que aprendeu a sorrir.
Encontrei uns 10 brasileiros, todos mais maduros, mas... brincamos, dançamos e envolvemos os mais de duzentos participantes
Eles jantaram às 7:30 e o hotel acreditava que terminaria até às 10 horas. Já passa da uma e vim deitar, porque amanhã tenho muita coisa para ver antes de pegar outro vôo.
Foi uma experiência muito grande. É de emocionar ter tido a oportunidade de estar no meio dessa gente neste dia. É uma noção de mundo além do imaginável, mas muito mais terno.
Indescritível.............


Vientiane




As informações são muito contraditórias. O Pais tem 6 milhões de habitantes. A capital, onde estou, é Vientiane que tem 60
Dia novo, poucas horas de sono. Despertar cedo e enfrentar aeroporto, policias e até um free shop. Isso faz parte da vida de turista.
A maior surpresa foi o Laos. Quase desconhecido e quase sem recursos. Fui recebido por um guia que aprendeu a falar espanhol em Cuba. Ele é medico mas faz bico de g
uia turístico para sobreviver.
As informações são muito contraditórias. O Pais tem 6 milhões de habitantes. A capital, onde estou, é Vientiane que tem 60
0 mil habitantes. 80% da população é Budista. A cidade tem mais de trezentos templos.

O mais incrível é que é um pais comunista, com bandeiras em toda parte. É muito difícil entender como um povo pode ser tão devoto e comunista.
Muitos templos foram demolidos, e os mais antigos estão com baixa conservação o que os torna muito emocionantes.
Já no primeiro eu fiquei sensibilizado. No segundo a emoção foi tão forte que comecei a chorar. Aliás já estou chorando de novo.

Nós vivemos essa guerra e soubemos muito mais da versão americana. Creio que o melhor que posso fazer é parafrasear meu guia.

“Vocês chamam de guerra do Vietnã, mas nós chamamos de guerra dos americanos. Se vocês quisessem podiam chamar de Guerra da Indochina, porque aqui explodiram mais de 300 toneladas de Napalm.
As mães aqui sofreram muito, mas as mães americanas sofreram igual. Então não se fala mais nisso.”
Acho melhor tomar um banho e me preparar para o ano novo.
Feliz ano novo para todos.

0 mil habitantes. 80% da população é Budista. A cidade tem mais de trezentos templos.

O mais incrível é que é um pais comunista, com bandeiras em toda parte. É muito difícil entender como um povo pode ser tão devoto e comunista.
Muitos templos foram demolidos, e os mais antigos estão com baixa conservação o que os torna muito emocionantes.
Já no primeiro eu fiquei sensibilizado. No segundo a emoção foi tão forte que comecei a chorar. Aliás já estou chorando de novo.

Nós vivemos essa guerra e soubemos muito mais da versão americana. Creio que o melhor que posso fazer é parafrasear meu guia.

“Vocês chamam de guerra do Vietnã, mas nós chamamos de guerra dos americanos. Se vocês quisessem podiam chamar de Guerra da Indochina, porque aqui explodiram mais de 300 toneladas de Napalm.
As mães aqui sofreram muito, mas as mães americanas sofreram igual. Então não se fala mais nisso.”
Acho melhor tomar um banho e me preparar para o ano novo.
Feliz ano novo para todos.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bangkok

Essa terra é muito, muito tudo. É difícil explicar.
É por isso que a Tailândia é tão conhecida no mundo.
É o único pais do pedaço que nunca foi colônia de ninguém. Perderam terras mas não perderam os costumes.
O povo tem uma adoração invejável pelo seu rei. Falam dele o dia todo, tem fotos pelas ruas, usam botons, e doam dinheiro porque o rei é bom.
O reimora em um sitio na cidade, experimenta técnicas de agricultura, de criação e de biodiesel. Passa nove meses por ano viajando e ensinando a população rural. Mantém escolas de artesanato e de ofícios. Não quer que o pais seja industrializado, porque sabe que o mundo precisará de alimento.
Ao mesmo tempo são 12 milhões de habitantes em uma cidade com pouca infra estrutura, ao mesmo tempo que tem prédios muito altos e modernos.
Agora já passou da meia noite e a rua está lotada. Muitos turistas,
muitas barraquinhas, prostitutas e tudo misturado. Boates com putas dançando (sempre mais de 10 em cada portinha. Na frente uma multidão inclusive crianças comem, vendem produtos falsificados, riem...riem muito.
Pelas ruas há centena de casas de massagens, sempre com mulheres te convidando para entrar. ...
Mas o encanto é a fé. O budismo festeja o natal com árvores iluminadas, papais Noéis, etc. Os templos existem em todos os lugares, até dentro dos carros.
É uma abudância, isso mesmo há Buda até cansar.
Fui a dois mosteiros e um templo. Se alguém acha que a igreja católica tem muito ouro é porque nunca veio a Bangkok.

O primeiro dos mosteiros tinha um Buda de 5 toneladas de ouro.
No segundo, tinha um Buda deitado de 42 metros por seis de altura. Todo em ouro e o barulho das pessoas jogando moedas em baldes de latã
o era quase ensurdecedor.
O Terceiro templo era quase uma cidade, dentro do antigo palácio real. Onde está o Buda de esmeralda.
Por fim, fiz uma massagem, fui a um show espetacular e depois fui conhecer os tipos de habitações típicas.

Foi um primeiro dia animador. Esse mundo é outro mundo.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Bangkok

Pois é, nas últimas 32 horas, passei 24 dentro do avião.
Foi um vôo tranquilo, mas tivemos descer em Nova Deli. Um passageiro passou mal e teve que ser transferido para hospital. Com isso precisamos esperar autorizações, abastecimento e por fim o plano de vôo.
O mais emocionante foi o aeroporto. Enorme e novo, com uma multidão se empurrando para passar no visto. Fiquei mais de duas horas no empurra-empurra. Chegamos na cidade já era noite.
Estou 9 horas na frente de vocês.
Apresar do cansaço e de tão pouco sono, vou sair para ver a noite. Afinal as minhas férias começam agora.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Amsterdam


Bom dia para o Brasil, boa tarde para mim.
O avião saiu na horinha. Coisas de KLM operando no Brasil.
O aperto das pernas continua o mesmo, mas tiveram a delicadeza de colocar todos os brasileiros no mesmo setor do avião e colocaram comissárias muito simpáticas falando em português.
Entre tantas dormidas e acordadas, filmes, joguinhos e pescoço dolorido, cheguei na Holanda.
Nunca peguei um vôo internacional com temperatura tão quente. Quase ninguém usou cobertor e eu transpirei um bocado. Ao sair do Avião estava 2 graus. Muita neve. O processo de pasteurização é muito interessante.
Cheguei perto de meio dia. O hotel é no sentido oposto da cidade. O dia escurece às cinco da tarde, isso dificulta bastante pois teria que tomar dois transportes para ir e dois para voltar, estima-se em mais de uma hora cada trajeto.
Como na volta terei mais tempo para ficar aqui e em hotel mais próximo do centro, acho que vou deixar para a volta. Essas são minha primeiras pegadas, como diria o velho Neil
, um pequeno passo para um homem... mas sumirão na próxima neve, chuva ou sol. Para a humanidade... é, velho Armstrong pegada igual a sua, só lá

Achei que caminhar aqui por perto seria uma boa idéia, cansar bastante seria necessário, pois hoje tenho que estar no aeroporto às 18 horas, enfrentar outra noite com 9 horas de avião.
Estou sem mala, pois já despachei para o próximo destino, mas cheio de casacos.

Agora, duas e meia da tarde, consegui comer algo (em frente ao hotel, há um tipo de um shopping só de restaurantes. Daqueles construídos em cima de uma estrada, onde os viajantes param para comer.
Quando achei que ia caminhar um pouco, começou a nevar e logo depois a chover junto.
Acredito que preciso de um banho e uma esticada de pernas.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dúvidas

O dia amanheceu chovendo muito. Desta vez não tinha nada a ver com o Tomas (o furacão que andava por aqui)
Quando melhorou um pouco eu fui para o ponto de encontro para sair de barco. Afinal já havia comprado e não vou ter medo de chuva.
Moral da história. Não foram me buscar. O Pacote foi cancelado.

Então entrei em crises:

1) É a terceira vez que venho para o Caribe e não consigo mergulhar. Os motivos foram diversos, mau tempo, falta de embarcação, preguiça dos empregados, loja que só abria depois do barco partir, etc. Devo me convencer que:
a. O Caribe não é para mim.
b. Só vou conseguir mergulhar quando estiver morando aqui.
c. Devo desistir de ser mergulhador
d. Devo continuar tentando 3 vezes ao ano, pois vou conseguir antes da decima tentativa.
e. NDA

2) Eu fui passear em lugares com fama de pouca chuva (Lima no Peru inclusive não chovia há 50 anos). Sempre choveu quando eu fui. Devo me convencer que:
a. É só coincidência
b. Sou um pé frio da porra
c. Tem muito mau olhado para cima de mim
d. Devo oferecer meus serviços de fazer chover para os governos.
e. Sou a salvação da humanidade que não vai mais ter problema de água enquanto eu viver.
f. NDA

Diante do exposto. Devo me convencer:
a. Não sair nunca mais de férias
b. Aprender a fazer mala com galochas, guarda chuva e capa.
c. Tirar férias no inverno e ficar em São Paulo ou no máximo no centro oeste brasileiro.
d. Comprar um aparelho de DVD e muitos filmes para levar nas viagens.
e. NDA

Por favor me ajudem nesses dilemas

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Descobertas e história



Aruba foi descoberta em 1449.

Ainda pertence aos Holandeses que investem muito
em educação. As crianças são alfabetizadas em holandês, mas falam o papiamento (mistura de
português, holandês, espanhol, inglês e francês).

Depois que as empresas de petróleo saíram daqui, o que restou foi incentivar o turismo. Hoje tem mais de 12 hotéis grandes, alguns com mais de 1.000
apartamentos.
Em um pais com 120mil habitantes, hoje precisam contratar mais 35 mil profissionais fora do país.
Foi habitada por muito tempo por alguns índios que vieram da Venezuela.
Existem poucos morros e algumas pedras. Essa era uma pequena caverna, que está cercada e preservada.
Deixaram algumas pinturas rupestres e chegaram a construir casas. Claro que depois da chegada dos brancos. Suas casas tem telhas feitas com cactos e coberta de barro.

O custo de vida é relativamente baixo para os habitantes. Tem muita ajuda dos holandeses e um metro quadrado de construção fina está em torno de US$ 80. É impressionante como só se vê casas grandes.

A ilha não tem nenhuma fonte de água doce, tudo tem que ser dessalinizado.


Hoje fui ao parque nacional Arikok, até o motorista de táxi não conseguia achar o caminho em uma ilha tão pequena (para se ver que pouca gente vai lá).

A vegetação é restrita. A ilha tem basicamente cactos, uma planta muito espinhento, babosa e uma árvore que cresce torta com o vento e nasce na areia salgada. Esse cacto ao lado, produz essa frutinha vermelha que é comestível. (parece um kiwi)

Existem poucos animais. muitos lagartos. Vejam esse que interessante.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Enfim um dia quase Caribenho


O dia amanheceu nublado, enquanto caminhava em direção à cidade, o sol começou a mostrar sua cara.
A cidade tinha até congestionamento. Tudo vivo.

Enquanto fazia um pouco de hora fui tomar um café no Renaiscence Mall. É tão chic que os barcos passam por baixo da rua e entram até o centro do Shopping para pegar os hospede
s. Coitadinhos não podem atravessar a rua, já saem direto para os barcos ou para a ilha do hotel.
Isso só é curioso, não importa.


O passeio de submarino é que foi o máximo. Acho que superei minha claustrofobia. Que vitória. Nunca imaginei que fosse capaz de enfrentar esse desafio, pelo contrário, isso me dava mal estar só de pensar. Foi muito bom.

Depois de tudo comi muito bem e sai caminhando pela cidade para ver se
encontrava algo para fazer.

Caminhei a perguntar em algumas barracas de vendas de passeios resolvi perguntar para uma garçonete. Ela me disse que seu marido ia sair para pescar. Depois de alguma negociação acabamos fechando e fui junto com eles. Eu e mais dois locais por quatro horas dentro de um barco, longe dos agitos turísticos.

Por uma gentileza parou nessa ilha e deu um tempo para que fizéssemos um mergulho de apnéia. Tinha máscara e nadadeira.

Apesar da água ainda turva das chuvas, deu para ver muito peixe. Só fiquei na dúvida se vou fazer mergulha amanhã. A visibilidade está baixa.

Por fim, um dia de trabalho incessante. Com o mar do jeito que eu gosto.

AH!!!!! vejam as fotos que tirei essa noite:

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Fim de dia



Põe tranqüilidade nesse dia.
Foi possível caminhar pela praia da região hoteleira.
Por mais hotéis que tenham, tinha poucas pessoas na praia. Nem as barracas que alugam equipamentos estavam abertas.

Imaginem o tanto de tempo que eu e as minhas companheiras gaivotas tivemos para treinar fotografia.

Depois de uma espera que não deu em nada, foi muito bom ter um tempo para ficar consigo mesmo.

Ainda estou sem entender o impacto da chuva nos turistas. Os nativos tem uma dificuldade de lidar com as chuvas e tinham as notícias. Será que eles conseguiram amedrontar todo mundo? Será que eu não estava sabendo de nada?

A notícia correu logo, às três horas todos já sabiam que o furacão tinha sido empurrado para o norte. De fato o sol não saiu, mas pode-se fazer muita coisa com o tempo nublado.

Nessa praia que devia estar lotada de turistas, barcos, praticantes de todas as modernidades praianas, estava sossegada. Consegui ver essa paz no mar do Caribe. Sorte de Nababo liberto, conseguir comer camarões e calamares empanados, experimentando os dinks caribenhos e mergulhado em um mar de tranqüilidade.

Ameaça amenizada

Agora era a hora prevista e parou de chover.
Está tudo bem, tudo secando e sem vento. O céu continua encoberto, mas as coisas estão voltando ao normal. Com essa história acabei sendo convidado para participar amanhã de uma viagem comemorativa do submarino. Ele completa 20 anos e eu vou estar a bordo.
Se alguém acha que eu ia voltar moreno, se enganou.
Quem sabe na quinta ou sexta feira eu consiga tomar um pouco de sol.


Furacão

Amigos

O dia amanheceu chovendo, por vezes mais, por vezes uma chuvinha.
A Única alternativa foi ir para a cidade. Toda bonitinha, com as cores fortes. Tudo muito internacional. Nada acontece que resolvi voltar para o hotel. Não precisam se preocupar.
A noticia é que já morreram pessoas em Curacao, mas devemos pegar pouca coisa. (apenas o rabo do furacão)
A previsão é que chegue por aqui às 14 horas (deve ser 16 no Brasil). Previram Chuva forte e ventos.
Como aqui não chove nunca, dia de chuva é um acontecimento. Pediram para as crianças não irem às escolas. Solicitaram que os comerciantes dispensem seus empregados.
Como aqui é uma cidade sem estrutura para chuva, as ruas já estão cheias de água. Mesmo o shopping (com todas as marcas famosas que se possa imaginar mantém muitas lojas fechadas)
Estão todos tranquilos, não há grande preocupação. Dou notícia mais tarde, quando tudo passar.

Dia de todos os Santos


Quando pesquisei sobre Aruba, vi que a língua aqui era próxima do Português, como é vizinho da Venezuela eu vim tranqüilo.
Doce ilusão, mas é um bom problema. Vou ficar uma semana falando e entendendo pouco, vendo pouca TV etc.
Hoje descobri um recepcionista que quase fala português. Enquanto conversávamos para ter idéia do que fazer, passou u
m caminhão de turismo. Era um guia, filho de holandês e neto de escravo. Um apaixonado pela ilha e p
ela história. Embora tenha me informado que seria um grupo só de holandeses e ele só falaria holandês, resolvi aderir ao grupo.
Eram 14 Holandeses, 13 deles de olhos grandes e claros, 12 deles loiros. Eu era o estranho no ninho. O guia falava mais que o homem da cobr
a. Contava histórias, cantava, fazia piadas e gargalhava de si mesmo.

Tudo isso me ajudou a abstrair e ficar na minha.
Foi muito bom. Dizem que é o melhor passeio da ilha, pois o caminhão vai a lugares onde ninguém vai.
Pegamos um tanto de calor e sol, outro tanto de chuva. De maneira geral tudo na medida e hora certa.
Hoje o dia amanheceu chovendo. Nada vai acontecer na ilha.
Vamos pegar um rabo de furacão. Não deve chegar aqui, mas o vento, chuva e mar agitado prometem um dia de expectativa. Portanto vou ao centro da cidade.
AH!!!! esqueci de falar. essa ilha tem pouco mais de 100.000 habitantes nativos. Vejam que dificuldade administrar um pais desse.

Cheio de turistas que derramam seus dolares aqui...

Dia de eleição e emoção.

Acordar cedo já não é problema, ainda mais com tudo planejado contra o relógio. Essa viagem, como qualquer outra gera alguma ansiedade. Será que peguei tudo, o que vou encontrar lá? Eu não tinha nenhuma expectativa, marquei essa viagem para aproveitar milhas que estavam expirando. O destino traz expectativas positivas de belezas naturais, mas o medo de ser um lugar muito produzido para turistas, cheio de grupos em delírios que me enchem um pouco o saco
Chamei o taxi e fui votar, depois direto para aeroporto.
Enquanto colocava em dia minhas correspondências, recebi uma notícia emocionante. Uma ligação gostosa coma notícia da vinda do quarto neto. Um carinho na existência. Uma vontade desistir da viagem e ir dar um abraço nos novos papais.
O Vôo atrasou para sair, tinha dois grupos de futebol da maturidade, cantando parabéns... definitivamente não é a melhor companhia de viagem.
Chegamos a Caracas, ou melhor, quase chegamos porque o avião que estava na frente do nosso quebrou na pista. Ficamos voando sobre o mar por quase uma hora, para depois ser informado que a pista continuava obstruída e tínhamos que ir para Curaçao. Duas horas e meia parados e dentro do avião sem água e sem informação. Pelo menos agora tínhamos combustível e muita gente brigando pelas suas conexões como se fosse possível aos comissários resolver qualquer problema daquele lugar e situação.
Por fim fomos liberados para ir para Aruba. Claro que somente depois que o Brasil mandasse o plano de vôo.
Desci em Aruba depois de quase 12 horas trancado dentro do avião.
Só queria comer gostoso mas não consegui entender nada do cardápio, o garçom não conseguiu me ajudar. Trouxe minha cerveja, conseguiu o adaptador de tomada.
Enfim ....cama.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Viagens de Nababo


Nababo era originalmente o título dado ao vice-rei de uma província ou região do Império Mogol. Com o tempo, os nababos tornaram-se independentes do império e o título passou a ser empregado para designar alguns dentre os soberanos que conseguiram se libertar.
Figurativamente, a palavra é usada para designar uma pessoa rica e ostentadora.
Sem dúvida os Reis e Donos de impérios, não gostam de ver a ostentação daqueles que se libertaram e conseguiram sair de seus domínios. Portanto é bom que estes antigos monarcas, fiquem sem saber onde andam seus Nababos, pois podem querer se vingar.
Enquanto isso vamos celebrar nossa liberdade.